Por Miranda Perozini

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar os acessos da Prefeitura de São Paulo a dados sigilosos de pacientes que fizeram aborto legal no Hospital Municipal e Maternidade de Vila Nova Cachoeirinha. 

A instituição, que é referência nacional nesse tipo de procedimento, interrompeu os serviços de aborto legal em dezembro do ano passado, a mando da Prefeitura de SP. De lá para cá, profissionais de saúde relatam ser obrigados a encaminhar prontuários de atendimentos realizados entre 2020 e 2023 no hospital municipal.

Em janeiro, o Ministério Público foi acionado pela presidente do diretório estadual do PSOL, Débora Lima. 

Além disso, ao menos três profissionais podem ter seus registros cassados e impedidos em definitivo de exercer a medicina, graças à uma ofensiva do Conselho Regional de Medicina de SP.