Nesta segunda-feira (6), Israel emitiu uma ordem de evacuação para a população palestina da cidade de Rafah, localizada no extremo sul da Faixa de Gaza. Mais de 1,2 milhões de refugiados vivem na cidade desde os bombardeios em outubro de 2023, após terem sido forçados a migrar em massa do norte de Gaza.

O primeiro-ministro de Israel, o líder de extrema-direita Benjamim Netanyahu, anunciou que o exército deverá invadir a cidade nas próximas horas, e que os refugiados devem ir para Al-Mawasi, uma cidade vizinha, que já está lotada de vítimas do massacre.

No final de semana, o Ministério da Saúde palestino afirmou que 78 mil pessoas estão gravemente feridas, e que precisam de apoio urgente. Mais de 35 mil palestinos morreram nos bombardeios, sendo a maioria formada por mulheres e crianças.

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que a decisão de Israel significa uma grave violação de direito internacional, mas também é uma violação contra os refugiados. A ONU afirma que a invasão militar em Rafah deve agravar o cenário de massacre vivido pelo povo palestino.